segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Justiceiro Roupa Suja


Justiceiro: Roupa Suja (The Punisher: Dirty Laundry, EUA – 2012)
Produtor: Adi Shankar
Direção: Phil Joanou
Roteiro: Chad St. John
Elenco: Thomas Jane, Ron Perlman, Sammi Rotibi, Karlin Walker, Jack Goldenberg, Shannon Collis, Brandee Steger
Duração: 10 min.

O Justiceiro, um dos mais amados anti-heróis da Marvel, antes fa série de sucesso da Netflix (que é um spin off da também série Netflix's Demolidor)  já teve outras três oportunidades de fazer sucesso nas telonas. Incrível como nenhuma parece satisfazer por completo os fãs de Frank Castle, ainda que se possa tirar boas coisas de cada uma delas. Entretanto, em 2012, um curta não oficial produzido por Adi Shankar (produtor do sensacional, mas fracassado Dredd  o juiz do Apocalipse,além de A Perseguição,entre outros) em seu Bootleg Universe (com ainda conta com os curtas Venon: Truth in Journalism e Judge Dredd: Superfiend), surpreendeu muita gente trazendo Thomas Jane (ator que muitos achavam o melhor a interprete para o personagem até aquele momento, pelo menos), ator do longa de 2004, de volta ao papel principal. A produção ainda contou com Tim Bradstreet, que já foi capista de séries do anti-herói, e o diretor Phil Joanou.

No curta vemos Frank Castle em um cenário menos ambicioso. Ele não está atrás de chefões da máfia, só quer lavar sua roupa suja (literalmente). No entanto, algo o chama atenção. Dirty Laundry sabe sintetizar extremamente bem o personagem em um curta de 10 minutos. A receita é ótima
a) violência extrema dos quadrinhos do Justiceiro.
b) seu passado doloroso em uma simples cena introdutória.
 c)uma garrafa inquebrável de Jack Daniels. Vale destacar também a trilha, que consegue em poucos minutos alimentar uma tremenda tensão do que acontecerá em cena. Aliás, é justamente nesse quesito tensão, ou suspense, que o curta se difere de outras adaptações do personagem. E não há nada melhor que a espera em uma lavanderia para transmitir isso. Ainda sobra espaço para um memorável diálogo entre Castle e o dono de uma loja interpretado por Ron Perlman, o eterno Hellboy…

Por intermédio de um roteiro simples e eficiente, com violência e tensão, a produção é uma verdadeira fan service ao público fã do personagem que ainda espera uma adaptação definitiva e que fielmente aguarda por uma versão cinematográfica à altura do personagem. Como o próprio Thomas Jane disse, trata-se de “uma carta de amor a Frank Castle e seus fãs”. No fim, fica a pergunta: You Know The Difference Between Justice and Punishment? (Você sabe a diferença entre justiça e punição?)

Foi lançado no comicon de 2012 com muitos elogios.

Fontes:

Wikipédia
Revista Mundo dos Super-herois n 96
Ponto critico site
e Omelete

Nenhum comentário: