Dolph Lundgren também teve seus desentendimentos com o diretor e até interferiu no roteiro do primeiro longa, adicionando cenas de ação e aumentando a participação de He-Man na trama. O ator declarou que filmar Mestres do Universo foi, para ele, “um pesadelo” e pulou fora da sequência, que já estava programada e deveria se chamar Masters of The Universe part 2.
E quase saiu mesmo com a saída do protagonista.
Pelo roteiro, He-Man (que seria interpretado pelo surfista Laird John Hamilton) voltaria à Terra para lutar contra Esqueleto, que sobreviveu no final do filme anterior e veio à Terra, onde assumiu a identidade do empresário Aaron Dark, explorando nossos recursos e transformando o planeta num mundo desolado pós-apocalíptico. Nesta sequência, She-Ra e Mandíbula fariam suas participações e o estúdio chegou até a contratar o diretor: Albert Pyun. No entanto, com o fracasso comercial de Mestres do Universo, a continuação foi esquecida e o roteiro foi reescrito e se transformou no filme Cyborg: O Dragão do Futuro (1989), estrelado por Jean-Claude Van Damme.
Para finalizar, uma curiosidade extra: a Cannon Group tinha interesse em fazer um filme do Homem-Aranha, mas como o orçamento era baixo, decidiu dividir o valor em duas produções e, com o lucro destas, adquirir um montante necessário para bancar os efeitos especiais que o filme do aracnídeo exigiria. Foram elas: Superman IV – Em Busca da Paz e Mestres do Universo. Nem precisa explicar porque o filme do Amigão da Vizinhança não saiu do papel na época, né?
Executivos da Cannon não eram muito bons de matemática…
Por:Herbert de Moura
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